Tá ficando meio repetitiva essa história de eu chegar aqui no blog e falar que tal viagem foi maravilhosa e que tal lugar é lindo... Mas o que diabos eu posso fazer se tudo o que tenho conhecido até agora tem sido, de fato, maravilhoso?! Com Amsterdam não poderia ter sido diferente... A viagem foi sensacional e indescritível.
Vou começar o post dizendo que Amsterdam é a cidade mais linda em que já estive na vida. Sinto muito, Praga, mas você perdeu o posto de "a mais bela". Cidades cortadas por rios e pontes me encantam, e Amsterdam é um verdadeiro paraíso com todos aqueles canais, pontes, jardins, parques, bicicletas. A arquitetura dos prédios é muito linda, e o reflexo das construções e das árvores nos canais é uma coisa muito bonita.
Amsterdam tem as bicicletas, os milhares de barcos, as casas-barcos, o Museu Van Gogh, a casa da Anne Frank (que também virou museu), a Red Light, o Vondel Park, os barzinhos na beira do canal, a liberdade das pessoas, enfim, é uma cidade ímpar! Alugamos, eu e Luciano (meu fiel companheiro de viagens!) uma bicicleta e saímos pedalando pela cidade, sem destino, sem mapa, sem lenço e nem documento. Foi um passeio muito legal esse de sair simplesmente ao sabor do acaso, pedalando por onde as belezas iam nos chamando.
Outra coisa interessantíssima de Amsterdam é que lá não tem metrô (claro, com os canais fica impossível). Então você o tempo todo anda pela cidade pela superfície. Não se perde nada da cidade deslocando-se de metrô, como comumente fazemos, então a impressão que fica é a de apropriação mesmo, de sentir-se parte da cidade, de integrá-la ao seu repertório. Talvez eu conheça mais Amsterdam do que as outras cidades que visitei, porque em Amsterdam o tempo todo estive vendo a cidade, já que não peguei um metrô sequer. Lá os deslocamentos eram feitos pelos trens de superfície, ou o bom e velho bonde! Mas a maior parte deles eram feitos mesmo era à pé.
Uma coisa que me deixou impressionado foi como carros, motos, bicicletas e pedestres se entendem no espaço urbano... porque é uma verdadeira confusão de meios de transporte e eu ficava só esperando os acidentes. Poderia até se pensar "ah, mas todos dirigem com cuidado", mas nada disso... Carros andam em velocidade alta, bicicletas e motos tiram verdadeiros finos dos pedestres, pedestres andam no meio da rua, enfim, é um loucura generalizada, mas que eu imagino que eles já interiorizaram, porque não vi um incidente sequer. Mas quando eu estava fazendo o passeio de barco pelos canais (passeio imperdível, que for à cidade não pode deixar de fazê-lo!) eu ficava pensando "nossa, mas como isso pode dar certo?! Esse monte de barco e não dá nenhuma confusão?!" Pois num é que deu?! Simplesmente teve uma hora que "engarrafou" tudo!!! Nenhum barco ia pra frente e nem ia pra trás! KKKKKKKKKKK. Daí foi preciso que cada um, calmamente, fosse fazendo manobras e mais manobras, com toda a paciência do mundo, para que o canal fosse "desafogando" e os barcos pudessem voltar às suas trajetórias.
Enfim, Amsterdam está no topo! E estar no topo depois de tantas cidades lindas visitadas é uma honra e tanto!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
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Eu imaginava que não fosse essa confusão toda. Tinha uma imagem meio 'certinha' de Amsterdam, juro! Confesso que isso de 'confusão' no trânsito me lembrou (em proporções bem menores, lógico) a que um amigo relatou sobre a Índia. =D
ResponderExcluirE o fato de ser toda de superfície, sem dúvida, dá um charme extra.
Não, não é certinha não... Mas é uma confusão bonita, charmosa... não é aquela doidice que amedronta como no caso da Índia... Comentário eurocêntrico, eu sei... kkkkkkkk.
ResponderExcluirMenino, meus amigos que estiveram lá não falaram de amedrontar não. Medo só quando aparece o elefante no meio da rua (como se fosse um cavalinho mansinho).
ResponderExcluirAqui tb não tem metrô e vc tb o tempo todo anda pela cidade pela superfície hahahahaha
ResponderExcluirLuciana