Bem, dizem que quem não muda de opinião é porque não as tem, né?! Frase bem clichê, mas que ilustra bem o que gostaria de falar agora. Vocês lembram que eu disse que os vôos low cost aqui na Europa eram ótimos, né... E que não havia problema algum em andar neles. Pois bem, após a minha primeira experiência Ryanair eu gostaria de retificar esse post.
Andar num Siqueira-Papicu lotado, em pé, às seis da tarde, no trânsito infernal de Fortaleza, com o povo suado e fedendo ao seu lado tem mais glamour do que andar de Ryanair... Ok, Daniel, não estica. Tá bom, tá bom, não tem mais glamour, tem o mesmo nível!
Minha Nossa Senhora dos Viajantes de Econômica, o que diabos é aquela companhia?!?!?! Olha, me desculpem o palavrão, mas a Ryanair é uma putaria! Ninguém te dá uma informação direito, as filas são enormes e você não sabe bem se está na fila correta, os assentos não são reservados (imaginam a tranquilidade dos passageiros na hora de entrar na aeronave), eles vendem perfumes a bordo, quinquilharia, raspadinhas (isso, você não leu errado, é raspadinha mesmo! Você compra, raspa e vê se ganhou algum prêmio, exatamente como fazia quando tinha 8 anos e comprava raspadinha perto do colégio!). É uma coisa completamente sem-noção! E ah, a cadeira não reclina. Sim, eu sei que Gol e Tam também têm poltronas que reclinam 1 grau, mas sei lá, ainda assim, psicologicamente, você tem a sensação de que reclinou a poltrona e de que vai poder relaxar. Na Ryanair nem botão para abaixar tem! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. E o bocó do Daniel lá, procurando desesperadamente o botão... Huhauhauahuah.
E para viajar de Ryanair você tem que ser esperto... Porque eles vendem a passagem por um preço muito baixo para engabelar o passageiro de outra forma. Chegou no aeroporto sem ter feito o check-in online? Paga uns 40 euros, acho. Não disse no check-in online que ia embarcar mala? Paga uns 40 euros. Se disse que ia viajar com bagagem de mão esqueça a hipótese de viajar com mala de mão e mochila, porque você só entra dentro do avião com 1 volume, então vai ter que socar a mochila dentro da mala, e se não couber vai ter que embarcar a mala e pagar os 40 euros. Mulher tem que colocar a bolsa (isso, a bolsa, onde vai carteira, celular, e todas as outras coisas que uma mulher carrega dentro dela) dentro da mala, porque eles não entendem que uma bolsa é um objeto de uso pessoal, pois para eles é um "volume" de bagagem de mão. Um dos meus companheiros de viagem esqueceu de fazer o check-in online e de dizer que ia embarcar mala e teve que desembolsar a bagatela de 80 euros! Foi bem mais caro do que a própria passagem...
Enfim, não é moleza... Mas para viajar de forma barata e conhecer todos esses lugares lindo e maravilhosos eu ando até sorrindo de Ryanair. Até porque eles ainda não estão cobrando pelo uso do banheiro, projeto que está sendo discutido pela alta cúpula do Fusca alado!
sábado, 31 de julho de 2010
Lisboa
Foi triste voltar de Lisboa... Mesmo sabendo que eu ia voltar para a cidade mais fantástica da Europa, que é onde eu moro (KKKKK), me deu uma saudade... Porque Lisboa é tão linda, tão sensacional, tão vibrante que eu não queria me despedir dela.
Lisboa tem uma mistura de passado e presente, antigo e moderno, velho e novo que é encantadora... A cidade é muito bonita, organizada, limpa e segura. Cada parque, cada praça, cada monumento de tirar o fôlego.. É cultura, arte e história por todos os lados! De um lado a Lisboa antiga da região do Centro, do Chiado, com suas praças, fontes, palácios, teatros... De outro a Lisboa moderna do Parque das Nações, com a bela ponte Vasco da Gama, o Oceanário, o teleférico...
A Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos também são passeios imperdíveis... Comer um pastel de Belém em Belém é algo que não tem como deixar de fazer. É sério, não existe igual aquele pastel... É uma coisa que não dá para expressar em palavras, só comendo para saber! Mas esqueça qualquer outro pastel de Belém que você já tenha comido, especialmente aquilo que o Habbib`s faz e chama de maneira infame de pastel de Belém.
Estar com meu amigo Luciano também contribuiu, e muito, para deixar essa viagem ainda mais especial! Como eu tava com saudade de ouvir as histórias dele, e de pensar "Minha nossa senhora, ele não tem juízo!". Hhuahuahauhauahau. Luciano é uma pessoa bacana demais para viajar, topa tudo e sabe acompanhar o meu ritmo intenso! Tenho certeza de que as próximas aventuras serão ainda melhores. Também pude reencontrar o querido casal Paulo e Eugênia, que me levou para passear pelo Centro da cidade e nos levou a um lugar lindo, com uma vista magnífica para o Tejo, onde passamos uma tarde agradabilíssima, conversando, rindo e bebendo. Ahhh, o Tejo... coisa mais linda do mundo, gigante como um mar, sereno como um rio... me apaixonei pelo Tejo! E por lisboa!
Lisboa tem uma mistura de passado e presente, antigo e moderno, velho e novo que é encantadora... A cidade é muito bonita, organizada, limpa e segura. Cada parque, cada praça, cada monumento de tirar o fôlego.. É cultura, arte e história por todos os lados! De um lado a Lisboa antiga da região do Centro, do Chiado, com suas praças, fontes, palácios, teatros... De outro a Lisboa moderna do Parque das Nações, com a bela ponte Vasco da Gama, o Oceanário, o teleférico...
A Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos também são passeios imperdíveis... Comer um pastel de Belém em Belém é algo que não tem como deixar de fazer. É sério, não existe igual aquele pastel... É uma coisa que não dá para expressar em palavras, só comendo para saber! Mas esqueça qualquer outro pastel de Belém que você já tenha comido, especialmente aquilo que o Habbib`s faz e chama de maneira infame de pastel de Belém.
Estar com meu amigo Luciano também contribuiu, e muito, para deixar essa viagem ainda mais especial! Como eu tava com saudade de ouvir as histórias dele, e de pensar "Minha nossa senhora, ele não tem juízo!". Hhuahuahauhauahau. Luciano é uma pessoa bacana demais para viajar, topa tudo e sabe acompanhar o meu ritmo intenso! Tenho certeza de que as próximas aventuras serão ainda melhores. Também pude reencontrar o querido casal Paulo e Eugênia, que me levou para passear pelo Centro da cidade e nos levou a um lugar lindo, com uma vista magnífica para o Tejo, onde passamos uma tarde agradabilíssima, conversando, rindo e bebendo. Ahhh, o Tejo... coisa mais linda do mundo, gigante como um mar, sereno como um rio... me apaixonei pelo Tejo! E por lisboa!
Braga
Braga me surpreendeu, desde a hora em que nela eu cheguei. Pra começar que eu imaginava outro tipo de cidade, uma cidade universitária, que vivesse e girasse ao redor da famosa Universidade do Minho. Porque se a cidade não tem nem aeroporto (é preciso chegar no Porto e lá pegar um trem para Braga) é porque deve ser uma cidade muito pequena, esse era o meu raciocínio (e de muitos com quem eu falei no congresso). Pois qual não foi a minha surpresa ao ver Braga e perceber que ela é uma cidade grande, espalhada, desenvolvida e que tem total independência da universidade. Acho que a cidade não tem aeroporto porque em 40 minutos de carro chega-se ao aeroporto do Porto, então talvez não faça sentido esse investimento.
O objetivo da minha visita à Braga era apresentar um artigo, meu e de Denise Cogo, minha orientadora no Brasil, (cujo título é "Movimientos juveniles, medios digitales y prácticas de ciudadanía en la periferia de Fortaleza (Brasil)") no IAMCR 2010 - International Association for Media and Communication Research, um grande e importante congresso de pesquisa em comunicação.
O congresso foi muito bom... Pelo aprendizado, pelos contatos, pela oportunidade de apresentar artigo para tantos e importantes pesquisadores. Mas o grande presente do congresso veio depois, quando eu recebi um mail do Gustavo Cardoso, um conhecido teórico que pesquisa sociedade em rede (e que é bastante utilizado na minha tese), me convidando a publicar o artigo apresentado em Braga na revista na qual ele é o editor, a Obercom-Portugal. Ah, eu vou confessar, eu "me senti"! Huahauhuhuha.
O congresso também foi ótimo por me possibilitar conhecer (ou seria re-conhecer?!) pessoas tão queridas como o Paulo, a Eugênia e a Tarciana, cearenses (quando eu digo que os cearenses vão dominar o mundo não é brincadeira...) que também estavam participando do IAMCR.
Braga é uma cidade muito bonita, com igrejas lindas (e como tem igreja naquela cidade!), muitas praças, muitos prédios históricos... Andar e perder-se pelas ruas da cidade, sem rumo, foi um grande passeio. Marcelo, um colega que conheci em Barcelona e que faz master na Universidade do Minho, também me levou para dar uma passeada. O jantar de encerramento do congresso, no alto do Bom Jesus, foi um capítulo especial... Lugar lindo, vista maravilhosa, comida estupenda, vinho sensacional.
Fiquei mal acostumado... Agora só quero apresentar artigo em congresso top! Huhauahauhau.
O objetivo da minha visita à Braga era apresentar um artigo, meu e de Denise Cogo, minha orientadora no Brasil, (cujo título é "Movimientos juveniles, medios digitales y prácticas de ciudadanía en la periferia de Fortaleza (Brasil)") no IAMCR 2010 - International Association for Media and Communication Research, um grande e importante congresso de pesquisa em comunicação.
O congresso foi muito bom... Pelo aprendizado, pelos contatos, pela oportunidade de apresentar artigo para tantos e importantes pesquisadores. Mas o grande presente do congresso veio depois, quando eu recebi um mail do Gustavo Cardoso, um conhecido teórico que pesquisa sociedade em rede (e que é bastante utilizado na minha tese), me convidando a publicar o artigo apresentado em Braga na revista na qual ele é o editor, a Obercom-Portugal. Ah, eu vou confessar, eu "me senti"! Huahauhuhuha.
O congresso também foi ótimo por me possibilitar conhecer (ou seria re-conhecer?!) pessoas tão queridas como o Paulo, a Eugênia e a Tarciana, cearenses (quando eu digo que os cearenses vão dominar o mundo não é brincadeira...) que também estavam participando do IAMCR.
Braga é uma cidade muito bonita, com igrejas lindas (e como tem igreja naquela cidade!), muitas praças, muitos prédios históricos... Andar e perder-se pelas ruas da cidade, sem rumo, foi um grande passeio. Marcelo, um colega que conheci em Barcelona e que faz master na Universidade do Minho, também me levou para dar uma passeada. O jantar de encerramento do congresso, no alto do Bom Jesus, foi um capítulo especial... Lugar lindo, vista maravilhosa, comida estupenda, vinho sensacional.
Fiquei mal acostumado... Agora só quero apresentar artigo em congresso top! Huhauahauhau.
Porto
Bem, vou iniciar esse post fazendo uma confissão... Eu tinha preconceito com Portugal. Talvez se não fosse o congresso no qual eu fui apresentar trabalho eu deixaria o país como o último a ser visitado e meu raciocínio seria "ah, já que eu tenho mesmo que passar em Lisboa para pegar o vôo da TAP eu aproveito e passo um dia por lá". Não sei se por ter a mesma língua, se por ficar geograficamente mais perto do Brasil, o que sei é que Portugal não me causava interesse algum... E foi nessa viagem que eu percebi que o ser humano sabe muito pouco mesmo... E como viajar e conhecer outras culturas faz o indivíduo crescer! Eu AMEI, ADOREI, fiquei ALUCINADO por Portugal. Foi como se tivesse ficado nu, sem chão, tamanho foi o meu choque por ver todos os meus preconceitos irem por água abaixo...
Porto é uma cidade linda, linda, linda. Ai que saudade de lá... E que povo acolhedor, gentil, educado, simpático. Que pessoas felizes e alegres. Aquela arquitetura, aqueles prédios com roupas secando nas sacadas, aquelas ruelas... tudo tão charmoso, tão belo, tão pulsante de vida. A Ribeira é uma coisa de louco, a vista para o rio Douro é fenomenal, o vinho verde, o bacalhau, huuummmmm, tudo parece um sonho. O Palácio de Cristal, com seus jardins... A Avenida dos Aliados, com suas fontes... A Catedral, com sua vista...
Para fechar com chave de ouro, na hora em que eu estava indo embora e perguntei pelo "pequeno almoço" (kkkkkk café da manhã), o recepcionista me disse que ele só era servido a partir das 8:30. Então eu disse que tinha hora para ir à Braga e que não poderia esperar. Quando eu já estava saindo o rapaz pediu que eu esperasse. Alguns minutos depois eu vejo ele mesmo pondo o café da manhã na mesa para mim, em plena sete e pouco da manhã. Depois desse gesto eu fiquei com vergonha de mim por um dia ter menosprezado esse país tãaooo maravilhoso!
Porto é uma cidade linda, linda, linda. Ai que saudade de lá... E que povo acolhedor, gentil, educado, simpático. Que pessoas felizes e alegres. Aquela arquitetura, aqueles prédios com roupas secando nas sacadas, aquelas ruelas... tudo tão charmoso, tão belo, tão pulsante de vida. A Ribeira é uma coisa de louco, a vista para o rio Douro é fenomenal, o vinho verde, o bacalhau, huuummmmm, tudo parece um sonho. O Palácio de Cristal, com seus jardins... A Avenida dos Aliados, com suas fontes... A Catedral, com sua vista...
Para fechar com chave de ouro, na hora em que eu estava indo embora e perguntei pelo "pequeno almoço" (kkkkkk café da manhã), o recepcionista me disse que ele só era servido a partir das 8:30. Então eu disse que tinha hora para ir à Braga e que não poderia esperar. Quando eu já estava saindo o rapaz pediu que eu esperasse. Alguns minutos depois eu vejo ele mesmo pondo o café da manhã na mesa para mim, em plena sete e pouco da manhã. Depois desse gesto eu fiquei com vergonha de mim por um dia ter menosprezado esse país tãaooo maravilhoso!
Dublin
Bem, Dublin não é uma cidade propriamente bonita... Sei lá, parece que ela meio que foge à beleza característica das cidades européias. Alguém pode dizer que ela é diferente, singular, e talvez aí resida a sua beleza. É... pode ser, mas esse argumento não me convence. Dublin parece uma cidade industrial... Uma arquitetura fria, congelada, sem vida... Parece que estamos em um fábrica gigante com sua vila operária ao redor.
No último dia na cidade conhecemos uma parte mais bonita de Dublin, como a região da universidade, do parlamento, de uma rua super charmosa de compras, da praça onde fica o monumento ao Oscar Wilde, etc. Foi um passeio ótimo esse que desbravou outros ares da capital irlandesa. A cidade tem muitas igrejas bonitas também, e a região que segue acompanhando o rio é interessante, com suas pontes e seus calçadões.
Mas o grande lance de Dublin é o Museu/Fábrica da Guinness, talvez a cerveja mais famosa do mundo. Passamos um dia inteiro lá, curtindo tudo... Dá para ver toda a história da cerveja, o processo de fabricação, as campanhas publicitárias, as garrafas, o processo de distribuição, tudo! E, claro, dá para tomar muita cerveja! Huhauhauhauah. Fazendo uma comparação, que talvez possa soar forçada, é como o Museu da Ypioca em Maranguape, sendo em outra cidade e sobre outra bebida. Mas igualmente divertido e cheio de Histórias.
No último dia na cidade conhecemos uma parte mais bonita de Dublin, como a região da universidade, do parlamento, de uma rua super charmosa de compras, da praça onde fica o monumento ao Oscar Wilde, etc. Foi um passeio ótimo esse que desbravou outros ares da capital irlandesa. A cidade tem muitas igrejas bonitas também, e a região que segue acompanhando o rio é interessante, com suas pontes e seus calçadões.
Mas o grande lance de Dublin é o Museu/Fábrica da Guinness, talvez a cerveja mais famosa do mundo. Passamos um dia inteiro lá, curtindo tudo... Dá para ver toda a história da cerveja, o processo de fabricação, as campanhas publicitárias, as garrafas, o processo de distribuição, tudo! E, claro, dá para tomar muita cerveja! Huhauhauhauah. Fazendo uma comparação, que talvez possa soar forçada, é como o Museu da Ypioca em Maranguape, sendo em outra cidade e sobre outra bebida. Mas igualmente divertido e cheio de Histórias.
Edinburgh
Edinburgh é uma cidade liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda! Daquelas que o simples fato de estar lá e poder enxergar a cidade já vale a visita. Parece uma cidade cenográfica, sabe?! Mas sem a artificialidade de um cidade cenográfica, pois Edinburgh tem vida, e você sente isso ao estar nela. É muito legal isso de poder andar a cidade à pé, sem precisar de transporte público, porque você se apropria mais do espaço urbano, da cidade como um todo. Com pouco tempo na cidade você já consegue construir mapas mentais, você já sabe os caminhos, já sabe o que fica perto do que. Edinburgh é para ser contemplada mesmo, nas caminhadas, nas subidas e descidas das várias ladeiras, na escuta das gaitas de foles, nas andanças pelos lindos parques da cidade... Edinburgh é para ser admirada! Igrejas belíssimas, castelos indescritíveis, Whisky Experience, charmosos cafés... enfim, muitas foram as atrações e os passeios, mas o ponto alto vai para o tour de pubs. Foram uns 6 pubs, acho (teve um momento que eu já não conseguia mais contar direito... hauahuahauhauha), visitados por um grupo de jovens de várias partes do mundo, guiados por um cara australiano super divertido... Foi uma noite realmente incrível! Difícil foi só estar acordado antes da seis da manhã para pegar um avião...
Londres
Londres é um mundo... Um mundo de gente, mundo de cores, mundo de idiomas, mundo de tudo... Logo que desci do ônibus que nos trouxe (eu e Cadu. Tiago nos encontrou na casa da Marcy já) do aeroporto até o Centro deu até uma náusea visual... Era tanto movimento, tanta gente, tanta cor que a cabeça leva um tempo para adaptar-se. E olha que eu vinha de Barcelona, cidade efervescente, que bomba o ano inteiro. Mas multidão como em Londres não há...
Ficamos super bem instalados na casa da minha prima, Marcy Barsi. Uma casa linda, com um jardim majestoso, a dois quarteirões do metrô. Melhor não poderia ser! Isso sem falar na simpatia dela, e nas histórias super interessantes de quando ela foi trabalhar na Globo, no escritório da emissora em Londres. Ela era editora das matérias internacionais que iam ao ar na Globo no Brasil.
Londres é fantástica... E eu consegui fazer tudo o que havia me proposto a fazer. Os dias eram intensos, longos e cansativos, mas valeu a pena e eu faria tudo de novo, do mesmo jeito. Senti-me super seguro pelas ruas da capital, sem medo de nada. Quase fui atropelado diversas vezes por olhar para o lado errado na hora de atravessar a rua... Huahuahauahuahauah. É MUITO estranho esse negócio da direção dos carros e das vias invertida... Acho que se eu fosse dirigir lá bateria o carro nos primeiros 5 minutos de direção! Kkkkk
Londres é uma cidade cara... Metrô lá é muito caro, por isso quem for de visita tem mesmo que comprar o tal cartão Oyster (acho que é esse o nome...). Ele custa 25 pounds (convertendo acho que dá bem uns 75 reais...), mas vale a pena, porque anda-se muito de metrô lá, e se deixar para comprar bilhetes individuais cada um deles vai sair por cerca de 4 pounds. Comida não é tão cara... Uma Mc Oferta lá sai pelo mesmo preço do que sai aqui em Barcelona. E a hospedagem, que é o que eu acredito que seja o mais caro, nós não pagamos! Ahhh, como eu adoro ter família em todo canto!
Os passeios são 8 ou 80... Ou são de graça como os museus, ou custam 28 pounds como o Madame Tussauds. A London Eye custa 17 pounds.
Para mim os pontos altos foram London Eye (é uma coisa surreal a vista lá de cima, vale a pena ir, nem que você não coma mais nada no resto do dia!) e os museus National Gallery, British e Tate Modern... Mas o simples andar pelas ruas e dar de cara com o Big Ben, com a Abadia de Westminster, com a Tower Bridge... já paga toda a viagem!
Ficamos super bem instalados na casa da minha prima, Marcy Barsi. Uma casa linda, com um jardim majestoso, a dois quarteirões do metrô. Melhor não poderia ser! Isso sem falar na simpatia dela, e nas histórias super interessantes de quando ela foi trabalhar na Globo, no escritório da emissora em Londres. Ela era editora das matérias internacionais que iam ao ar na Globo no Brasil.
Londres é fantástica... E eu consegui fazer tudo o que havia me proposto a fazer. Os dias eram intensos, longos e cansativos, mas valeu a pena e eu faria tudo de novo, do mesmo jeito. Senti-me super seguro pelas ruas da capital, sem medo de nada. Quase fui atropelado diversas vezes por olhar para o lado errado na hora de atravessar a rua... Huahuahauahuahauah. É MUITO estranho esse negócio da direção dos carros e das vias invertida... Acho que se eu fosse dirigir lá bateria o carro nos primeiros 5 minutos de direção! Kkkkk
Londres é uma cidade cara... Metrô lá é muito caro, por isso quem for de visita tem mesmo que comprar o tal cartão Oyster (acho que é esse o nome...). Ele custa 25 pounds (convertendo acho que dá bem uns 75 reais...), mas vale a pena, porque anda-se muito de metrô lá, e se deixar para comprar bilhetes individuais cada um deles vai sair por cerca de 4 pounds. Comida não é tão cara... Uma Mc Oferta lá sai pelo mesmo preço do que sai aqui em Barcelona. E a hospedagem, que é o que eu acredito que seja o mais caro, nós não pagamos! Ahhh, como eu adoro ter família em todo canto!
Os passeios são 8 ou 80... Ou são de graça como os museus, ou custam 28 pounds como o Madame Tussauds. A London Eye custa 17 pounds.
Para mim os pontos altos foram London Eye (é uma coisa surreal a vista lá de cima, vale a pena ir, nem que você não coma mais nada no resto do dia!) e os museus National Gallery, British e Tate Modern... Mas o simples andar pelas ruas e dar de cara com o Big Ben, com a Abadia de Westminster, com a Tower Bridge... já paga toda a viagem!
De volta...
Caríssimos leitores, estou de volta! Como você sabem, passei 16 dias viajando. E após o retorno à Barcelona tive que colocar a "casa em ordem"... Alguns afazeres importantes me tomaram todo o tempo essa semana, como a produção de mais um capítulo de livro, que deverá ser lançado no fim do ano ou início do próximo. Mas tirei a tarde hoje para retomar as atividades no blog e contar a vocês um pouquinho sobre as viagens e sobre as mais recentes novidades na minha vida européia!
A viagem foi maravilhosa... Daí eu fico me perguntando que viagem pela Europa pode não ser maravilhosa... A pessoa tem que ter companhias muito desagradáveis para conseguir fazer com que um passeio nesse continente encantador fique chato... O que, decididamente, não era o meu caso! Por Inglaterra, Escócia e Irlanda estive com Cadu e Tiago, duas pessoas fora de série, e em Portugal estive ao lado do meu grande amigo Luciano, figura mais que querida e que me diverte horrores com suas histórias...
Como nas outras viagens, vou fazer um pequeno post sobre cada uma das cidades visitadas, contando as minhas impressões.
A viagem foi maravilhosa... Daí eu fico me perguntando que viagem pela Europa pode não ser maravilhosa... A pessoa tem que ter companhias muito desagradáveis para conseguir fazer com que um passeio nesse continente encantador fique chato... O que, decididamente, não era o meu caso! Por Inglaterra, Escócia e Irlanda estive com Cadu e Tiago, duas pessoas fora de série, e em Portugal estive ao lado do meu grande amigo Luciano, figura mais que querida e que me diverte horrores com suas histórias...
Como nas outras viagens, vou fazer um pequeno post sobre cada uma das cidades visitadas, contando as minhas impressões.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Parabéns, pai!
Hoje é o aniversário do meu pai, a pessoa mais inteligente e culta que eu conheço. E isso não é coisa de filho não, pois quem o conhece sabe que ele é uma sumidade! Lembro de uma vez, no colégio (acho que na oitava série), que eu tava conversando e o professor de física brigou comigo, dizendo que eu ia tirar nota baixa na prova. Daí eu, pretencioso como sempre, respondi: "quando eu chegar em casa o meu pai me ensina, melhor do que o que você tá ensinando".
Hoje liguei para parabenizar o meu pai e ele me disse que o melhor presente que pode ganhar é saber de tudo de bom que está acontecendo comigo aqui na Espanha. Então, pai, pode sentir-se muuuuuuuito bem presenteado!
Hoje liguei para parabenizar o meu pai e ele me disse que o melhor presente que pode ganhar é saber de tudo de bom que está acontecendo comigo aqui na Espanha. Então, pai, pode sentir-se muuuuuuuito bem presenteado!
domingo, 4 de julho de 2010
É, não deu pra gente...
Eu nunca fui fã de futebol. Quando eu era criança, enquanto os pais dos meninos da minha idade os levavam para jogar futebol o meu me levava ao aeroporto, para eu ver os aviões pousando e decolando, e às bancas de jornal, para comprar a "4 Rodas". Avião e carro são vícios desde a mais tenra idade. Mas mesmo não curtindo futebol eu sempre me animo muito nas Copas, torço, leio tudo a respeito, faço previsões, arrisco palpites e tudo mais o que faz um entendedor do assunto, claro que com as devidas limitações de alguém que passa 4 anos sem ligar a mínima para o esporte em questão.
Sexta vi o jogo com uns amigos em Bogatell, uma praia aqui em Barcelona, e foi muuuuito triste ver o Brasil perder daquela forma. Talvez a Copa fosse para nós um vínculo ainda mais forte com o nosso país, talvez ela nos trouxesse uma sensação de pertencimento, de fortificação de identidade, que muitas vezes perdemos (ou, melhor dizendo, reconfiguramos) quando moramos em outro país.
O dia começou lindo... Um sol estonteante na estupenda Barcelona, váaaarios brasileiros animadíssimos no quiosque, batucada que a brazucada tava fazendo, enfim, todos os ingredientes para uma tarde inesquecível. Mas foi só a Holanda empatar para os holandeses (sim, Barcelona tem um monte de gente, do mundo todo, o ano inteiro, e a vida toda! kkkkkkkkkkk) colocarem as asinhas de fora no "nosso" quiosque!!! Um absurdo!!!
Enfim, o Brasil perdeu e os holandeses tiraram a maior onda com a nossa cara. Mas, como brincávamos entre nós, uma coisa é perder a Copa e estar no Brasil. Outra bem diferente é perder a Copa e ir se lamentar na praia em Barcelona, diante das águas do Mediterrâneo... Huahuahuhuahauhauahuahua.
Sexta vi o jogo com uns amigos em Bogatell, uma praia aqui em Barcelona, e foi muuuuito triste ver o Brasil perder daquela forma. Talvez a Copa fosse para nós um vínculo ainda mais forte com o nosso país, talvez ela nos trouxesse uma sensação de pertencimento, de fortificação de identidade, que muitas vezes perdemos (ou, melhor dizendo, reconfiguramos) quando moramos em outro país.
O dia começou lindo... Um sol estonteante na estupenda Barcelona, váaaarios brasileiros animadíssimos no quiosque, batucada que a brazucada tava fazendo, enfim, todos os ingredientes para uma tarde inesquecível. Mas foi só a Holanda empatar para os holandeses (sim, Barcelona tem um monte de gente, do mundo todo, o ano inteiro, e a vida toda! kkkkkkkkkkk) colocarem as asinhas de fora no "nosso" quiosque!!! Um absurdo!!!
Enfim, o Brasil perdeu e os holandeses tiraram a maior onda com a nossa cara. Mas, como brincávamos entre nós, uma coisa é perder a Copa e estar no Brasil. Outra bem diferente é perder a Copa e ir se lamentar na praia em Barcelona, diante das águas do Mediterrâneo... Huahuahuhuahauhauahuahua.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Ainda sobre a língua...
É uma experiência muito louca esse de você deparar com outra língua, com outra forma de falar das pessoas que estão no teu entorno. E é aí que você descobre que só se aprende uma língua verdadeiramente quando se vive essa realidade onde este idioma está inserido.
Não sei se porque eu estudei espanhol em um estado (Rio Grande do Sul, tchê!) que faz fronteira com outros países que falam o castellano (e acaba, quem sabe, sofrendo alguma influência desses países na configuração da aprendizagem do espanhol) eu acabei aprendendo uma série de coisas que não se aplicam na prática, ou que simplesmente não são faladas no espanhol da Espanha. Suco, por exemplo, não é jugo, mas sumo. Não que jugo esteja errado, mas ele simplesmente não é falado aqui. Feijão não é poroto, mas frijoles. Poroto é falado na Vanezuela, segundo me contaram. Refrigerante não é gaseosa, mas refresco. Gaseosa seria tipo aquelas águas tônicas.
E assim vão surgindo essas descobertas da língua, das coisas que a gente aprendeu de um jeito mas que, na verdade, dizem muito mais respeito ao castellano da Argentina e do Uruguai, por exemplo. Isso sem falar no quão rico é a aprendizagem das gírias e das expressões, afinal a gente fala e relaciona-se com pessoas, em seus cotidianos, e não com livros e enciclopédias que só usam a norma culta da língua... "No pasa nada": não tem problema, tá tudo tranquilo; "ya está": ok, deu, é isso; "guay": legal, massa; "joder": foda-se; "tío": cara; "puta madre": do caralho, muito massa... enfim, são tantas expressões que se eu fosse falar todas não ia parar nunca mais.
É fascinante poder viver essa experiência de aprender (ou reaprender muitas vezes) uma outra língua. Esses dias eu tava lendo um livro do Alejandro Grimson, sobre interculturalidade, e ele dizia que era interessante perceber como as pessoas que acabam de chegar a um outro país quando vão falar o novo idioma parece que estão em um laboratório, desconectados da realidade, do mundo da vida daquela língua. É isso mesmo... só com o tempo esse laboratório vai saindo de dentro da gente. Ou será que somos nós quem saímos do laboratório e vamos encontrando o contexto da fala?
Não sei se porque eu estudei espanhol em um estado (Rio Grande do Sul, tchê!) que faz fronteira com outros países que falam o castellano (e acaba, quem sabe, sofrendo alguma influência desses países na configuração da aprendizagem do espanhol) eu acabei aprendendo uma série de coisas que não se aplicam na prática, ou que simplesmente não são faladas no espanhol da Espanha. Suco, por exemplo, não é jugo, mas sumo. Não que jugo esteja errado, mas ele simplesmente não é falado aqui. Feijão não é poroto, mas frijoles. Poroto é falado na Vanezuela, segundo me contaram. Refrigerante não é gaseosa, mas refresco. Gaseosa seria tipo aquelas águas tônicas.
E assim vão surgindo essas descobertas da língua, das coisas que a gente aprendeu de um jeito mas que, na verdade, dizem muito mais respeito ao castellano da Argentina e do Uruguai, por exemplo. Isso sem falar no quão rico é a aprendizagem das gírias e das expressões, afinal a gente fala e relaciona-se com pessoas, em seus cotidianos, e não com livros e enciclopédias que só usam a norma culta da língua... "No pasa nada": não tem problema, tá tudo tranquilo; "ya está": ok, deu, é isso; "guay": legal, massa; "joder": foda-se; "tío": cara; "puta madre": do caralho, muito massa... enfim, são tantas expressões que se eu fosse falar todas não ia parar nunca mais.
É fascinante poder viver essa experiência de aprender (ou reaprender muitas vezes) uma outra língua. Esses dias eu tava lendo um livro do Alejandro Grimson, sobre interculturalidade, e ele dizia que era interessante perceber como as pessoas que acabam de chegar a um outro país quando vão falar o novo idioma parece que estão em um laboratório, desconectados da realidade, do mundo da vida daquela língua. É isso mesmo... só com o tempo esse laboratório vai saindo de dentro da gente. Ou será que somos nós quem saímos do laboratório e vamos encontrando o contexto da fala?
A língua...
Interessante demais como com o tempo o castellano vai sendo absorvido e apreendido de tal forma que você já não faz mais distinções entre ele e o português. Até bem pouco tempo atrás eu sabia exatamente quando estava lendo algo em português ou em espanhol. Agora isso não acontece mais, eu simplesmente leio, sem nem me tocar em qual língua estou lendo. É como se o idioma no qual estou lendo agora fosse uma coisa completamente irrelevante.
Hoje aconteceu uma coisa muito engraçada: tive orientação virtual com a Denise. Daí íamos conversando e eu anotando várias coisas no word, mas anotando assim na doida, para depois organizar. Quando estava organizando cheguei num tópico que falava de "oficina", mas o tópico simplesmente não fazia o menor sentido, porque na minha cabeça o "oficina" que estava escrito era o "oficina" em espanhol, que quer dizer escritório. E eu ficava me perguntando porque diabos eu tinha anotado alguma coisa sobre escritório se não tem nada a ver com a minha pesquisa. Até que a sanidade mental voltou e eu me toquei que "oficina" em português não quer dizer escritório, e que, na verdade, quando eu escrevi isso era me referindo à "oficina" como curso, no sentido de "Fulando vai dar uma oficina sobre audiovisual".
Respirei aliviado por entender o que havia escrito nas minhas anotações e ri bastante com a minha lerdeza...
Hoje aconteceu uma coisa muito engraçada: tive orientação virtual com a Denise. Daí íamos conversando e eu anotando várias coisas no word, mas anotando assim na doida, para depois organizar. Quando estava organizando cheguei num tópico que falava de "oficina", mas o tópico simplesmente não fazia o menor sentido, porque na minha cabeça o "oficina" que estava escrito era o "oficina" em espanhol, que quer dizer escritório. E eu ficava me perguntando porque diabos eu tinha anotado alguma coisa sobre escritório se não tem nada a ver com a minha pesquisa. Até que a sanidade mental voltou e eu me toquei que "oficina" em português não quer dizer escritório, e que, na verdade, quando eu escrevi isso era me referindo à "oficina" como curso, no sentido de "Fulando vai dar uma oficina sobre audiovisual".
Respirei aliviado por entender o que havia escrito nas minhas anotações e ri bastante com a minha lerdeza...
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